domingo, 16 de novembro de 2014

TRATAMENTOS COM FLORAIS DE BACH

Florais
mflorais.gif (1506 bytes)
Vitae Farmácia Homeopática dispensa 
Florais de Bach e de Minas.
Dr.Edward Bach nasceu na Inglaterra em 1886.
 Era Bacharel em Medicina, Cirurgia, membro 
da Academia Real de Cirurgiões, licenciado pela
 Academia Real de Médicos e diplomado em Saúde Pública.
Entre 1930 e 1936 ele descobriu, aperfeiçoou e 

aplicou um sistema sofisticado de cura preparado
 com plantas silvestres, flores e árvores do campo, 
hoje conhecido comoRemédios Florais do Dr. Bach 
ou Florais de Bach.
Os Florais de Bach tratam do estado de ânimo e 

do temperamento da pessoa, ao invés de tratar as
 doenças físicas. À medida que aumenta a vitalidade
 do paciente, surgem dentro dele os meios para sua 
recuperação.
Os Florais de Bach são de ação benigna, não provocam

 dependência e podem ser usados por pessoas de todas
 as idades com absoluta segurança.
Pensamentos de Bach:
"A doença é o resultado do conflito entre a alma e a mente, 

e ela jamais será erradicada exceto por meio de esforços
 mentais e espirituais".
"Nossa saúde física depende do nosso modo de pensar, 

dos nossos sentimentos e emoções".
"As doenças reais e básicas no homem são certos defeitos

 como o orgulho, a crueldade, o ódio, o egoísmo, 
a ignorância, a instabilidade e a ambição... 
tais defeitos é que constituem a verdadeira doença..., 
e a continuidade desses defeitos, se persistirmos neles,... 
é o que ocasiona no corpo os efeitos prejudiciais 
que conhecemos como enfermidades".
"Os medicamentos devem atuar sobre as causas e não

 sobre os efeitos, corrigindo o desequilíbrio emocional 
no campo energético".
Modo de usar
Deve-se escolher os florais que entrarão na fórmula
 após seleção e hierarquização dos sintomas. 
De preferência, escolher até no máximo 
6 essências florais de cada vez. Geralmente
 a dose recomendada é de 4 gotas, 4 vezes 
ao dia (ao despertar, ao deitar e mais duas
 vezes durante o dia) que podem ser tomadas
 diretamente na língua ou em um pouco de água,
 leite ou no que for mais conveniente. Em casos 
urgentes pode ser usado a cada 10 minutos, 
espaçando-se este intervalo conforme a melhora.


Além dos Florais de Bach, a Vitae Farmácia Homeopática
  trabalha também com osFlorais de Minas.

Os Florais de Bach
AGRIMONY: Ansiedade. Desassossego interior mascarado por uma fachada jovial e radiante. Faz qualquer sacrifício para manter a paz de espírito e do seu ambiente. Evita confrontos. Pode usar álcool ou outras drogas para atenuar a tortura mental.
ASPEN: Medos vagos de origem desconhecida. Ex: medo do escuro, medo da morte, etc... Apreensão. Pressentimentos ruins.
BEECH: Intolerante, crítico, não consegue entender os defeitos dos outros. Exigente, irrita-se facilmente com as faltas alheias.
CENTAURY: Para os subservientes, pessoas tímidas e que são facilmente dominadas. Pouca força de vontade. Não é capaz de dizer "não".
CERATO: Não confia em seu próprio julgamento, busca conselhos e confirmação nos outros. Está sempre fazendo perguntas.Pessoa sugestionável.Tende a imitar os outros.
CHERRY PLUM: Medo de perder o controle e a razão. Medo de enlouquecer e de fazer coisas terríveis. Desespero.
CHESTNUT BUD: Incapacidade de aprender com os erros passados. Repete sempre os mesmos erros. Dificuldade escolar.
CHICORY: Para pessoas do tipo "maternal"mas que tendem a exercer um controle excessivo sobre as crianças, familiares e amigos. Amor possessivo e superprotetor. Usam de chantagem emocional. Indicado também para crianças possessivas com pessoas ou brinquedos.
CLEMATIS: Para os sonhadores - falta de interesse no presente. Para quem vive sonhando com o futuro. Falta de atenção, esquecimento, sonolência.
CRAB APPLE: Para quem se sente fisicamente sujo, baixa auto-estima, vergonha de si mesmo. Funciona como um depurativo físico e mental.
ELM: Para os que em determinado momento sentem que não terão forças para cumprir suas responsabilidades . Sobrecarregados.
GENTIAN: Desânimo, pessimismo. Desencorajado quando as coisas não dão certo ou quando há dificuldade de causa conhecida. Para os que desanimam facilmente em qualquer situação.
GORSE: Desesperança, desespero, depressão. Falta de fé, pessimismo. Freqüentemente apresentam olheiras.
HEATHER: Egocêntrico. Detesta solidão. Procura incessantemente por um interlocutor para assuntos de seu exclusivo interesse. Não sabe ouvir. Suga as energias alheias.
HOLLY: Ódio, raiva, ciúme, inveja, agressividade, ganância.
HONEYSUCKLE: Para quem vive no passado. Arrependimento. Nostalgia, saudade. De grande ajuda para pessoas solitárias ou que amarguram decisões do passado.
HORNBEAM: Sensação de "2ª feira de manhã". Cansaço. Bloqueio mental. Sem ânimo para enfrentar o cotidiano.
IMPATIENS: Impaciência. Nervosismo. Tensão mental. Apressado.
LARCH: Sente-se inferior aos outros. Não se arrisca nem se esforça por se sentir convencido de que irá fracassar. Floral muito útil antes de exame. Melhora a auto-confiança.
MIMULUS: Medos e temores por coisas conhecidas (doenças, morte, acidentes, escuro, pobreza, falar em público, etc). Timidez. Acanhamento.
MUSTARD: Tristeza profunda sem explicação. Grande desânimo. Depressão, melancolia que surge de repente e se vai do mesmo modo.
OAK: Trabalhador incansável. Para os efeitos das limitações provocadas por doenças ou adversidades.
OLIVE: Para o esgotamento total, mental ou físico. Exaustão.
PINE: Para culpa. Culpa-se pelos erros dos outros e por tudo que acontece de errado. Recrimina-se.
RED CHESTNUT :Preocupação excessiva e medo pelos outros. Medo de que algo ruim aconteça às pessoas que ama.
ROCK ROSE: Emergências graves (acidentes, risco de vida). Susto, medo, pânico, terror. Nas crianças, para pavor depois de pesadelos.
ROCK WATER: Para os que são excessivamente rigorosos consigo mesmos. Perfeccionistas. Querem ser um exemplo para os outros. Negam a si próprios até mesmo os mais simples prazeres da vida.
SCLERANTHUS: Incerteza, indecisão diante de duas opções. Falta de estabilidade e equilíbrio; estados de ânimo variados (alegria e tristeza, energia e apatia, risos e lágrimas, etc.). Indicado para enjôos em viagem.
STAR OF BETHLEHEM: Para o choque físico ou mental e suas conseqüências . Indicado em situações tais como acidente, notícia ruim, susto muito grande, perda de entes queridos, etc.
SWEET CHESTNUT: Para angústia extrema. Sensação de ter chegado ao limite. Indicado para a sensação de que nada mais resta na vida, nem esperança, nem fé.
VERVAIN: Para tensão. Fanático, dono da verdade, tenta converter os outros às suas idéias e crenças. Dificuldade em relaxar.
VINE: Dominador. Ambicioso e determinado. Não pede, manda. Este remédio ajuda essas pessoas a serem mais compreensivas com os outros.
WALNUT: Indicado para ocasiões de mudança (de casa, de emprego, casamento, divórcio, dentição, puberdade, menopausa, etc.). Protege de influências exteriores.
WATER VIOLET: Orgulhoso, indiferente. Prefere ficar sozinho. Não interfere nos assuntos dos outros e não gosta que interfiram nos seus.
WHITE CHESTNUT: Pensamentos indesejáveis e persistentes que atormentam. Discussões mentais. Idéia fixa. Diálogos internos torturantes.
WILD OAT: Pessoa ambiciosa mas com dificuldade para escolher uma vocação profissional ou caminho, tornando-se frustrada e deprimida.
WILD ROSE: Resignação e apatia. Acredita que sua situação não tem remédio. Sempre cansado; sem vitalidade.
WILLOW: Para o ressentimento, amargura. Culpa aos outros e a vida pelas coisas que acontecem com ele. Sente-se injustiçado. Inveja.

FLORAL DE BACH-STAR OF BETHLEHEN(ORNITHOGALUM UMBELLATUM)


Efeito retardado de choque mental, emocional e físico. Ajuda a acordar do trauma emocional, do entorpecimento.
Aspectos Positivos:
Corpo e mente livres de tensão e resquícios de trauma.
Aspectos Negativos:
Para os efeitos de perda ou choque físico, mental ou emocional. Necessidade de ser consolado por grandes perdas e traumas.

FLORAL DE BACH-ROCK ROSE(HELLIANTHEMUN NUMMULARIUN

Pavor, terror, medo extremo ou pânico nas situações de emergência.
Aspectos Positivos:
Coragem heróica. Desprendido de si próprio.
Aspectos Negativos:
Pavor, terror, medo extremo ou pânico nas situações de emergência.
Aspectos Positivos:
Coragem heróica. Desprendido de si próprio.
Aspectos Negativos:
Pavor, terror, medo extremo ou pânico nas situações de emergência.
Aspectos Positivos:
Coragem heróica. Desprendido de si próprio.
Aspectos Negativos:
Medo ao extremo, terror e pânico. Emergências graves.

FLORAL DE BACH- IMPATIENS(IMPATIENS GLANDURIFERA)


Impaciência. Minimiza a tensão, pois quando a pessoa não relaxa a mente fica inquieta e irritadiça.
Aspectos Positivos:
Compreensão e paciência com o demais.
Aspectos Negativos:
Irritabilidade e impaciência com pessoas mais lentas, ansiedade e tensão mental. Rapidez no pensar e no agir

FLORAL DE BACH-CHERRY PLUM(PRUNUS CERASIFERA)


Medo de colapso mental e de perder o controle da mente. Para ter o controle da situação e ver com mais clareza a saída.
Aspectos Positivos:
Coragem tranquila com quietude, controle em situação extrema pressão mental.
Aspectos Negativos:
Colapso em relação ao controle mental. Medo de perder o controle e prejudicar alguém ou a si mesmo. Temperamento vicioso.

FLORAIS DE BACH- CLEMATIS (CLEMATIS VITALBA)


Sonhando acordado, indiferença, inconsciência, desatenção e escapismo. Para a tendência de desmaiar e sensação de estar muito longe, que freqüentemente antecedem a inconsciência.
Aspectos Positivos:
Interesse vivo em tudo, inspiração. "Pé no chão".
Aspectos Negativos:
Sonhadores, vivem sonhando com o futuro. Indolência e desinteresse. Apatia, desatenção. Vive desligado. Escapismo.

FLORAIS DE BACH-ROCK ROSE

Rescue - (Rock Rose, Impatiens, Cherry Plum, Clematis, Star of Bethlehem)
O Rescue Remedy é o remédio de emergência das essências Florais de Bach aplicado em momentos delicados e situações difíceis.
O Dr. Bach utilizou pela primeira vez, três das cinco essências do Rescue (Rock Rose, Clematis e Impatiens), em dois náufragos em Cromer, onde realizou grande parte de seu trabalho na Inglaterra. Os homens haviam se agarrado ao mastro de seu barco despedaçado, sobrevivendo cinco horas sob forte ventania, até que um barco salva-vidas conseguiu resgatá-los. O homem mais jovem estava quase congelado, delirava e a boca espumava. Dr. Bach entrou correndo na água ao encontro dos salvadores e começou a aplicar estes remédios sobre os lábios do homem. Mesmo antes de despirem o marinheiro para embrulhá-lo num cobertor, seu alívio se tornou evidente, pois ele se sentou e pediu um cigarro para fumar. Após alguns dias de descanso no hospital ele se recuperou completamente.
Mais tarde, Bach acrescentou à formula os remédios Cherry Plum (para a perda de controle) e Star of Bethehem (para choque), completando assim os cinco florais do Rescue Remedy que conhecemos atualmente.
O Rescue Remedy é indicado para situações de emergência, tais como: acidentes, perdas, choques emocionais, estresse, antes do parto, antes de um exame importante, no recebimento de notícias ruins - de morte, aborrecimento familiar, etc. O Rescue Remedy não substitui o atendimento médico; ele somente ajuda o paciente a estabilizar e acalmar as emoções durante o trauma.
O Rescue Remedy é a essência floral mais conhecida do mundo e uma das mais indicadas pelos profissionais de várias áreas da saúde.
Utilizações Específicas:
1. Em ginecologia e obstetrícia: na gravidez ajuda a lidar com a ansiedade, enjôos, dá equilíbrio e limpa os medos. Para o abortamento espontâneo ou não. nas cólicas menstruais, melhora a dor, diminui o inchaço e a retenção hídrica.
2. Em odontologia: pacientes com medo ou pânico; ajuda nas cirurgias diminuindo o sangramento e ajudando na cicatrização.
3. Para antes dos exames (de carro, vestibular, faculdade, etc), entrevistas, palestras, apresentações em público, etc.
4. Em plantas e animais domésticos e silvestres: melhorando a qualidade de vida. Limpando traumas de animais, sustos por diversos motivos, entristecimento por perder o dono; eliminando pulgões e outras pragas das plantas.
5. Para situações de perda na família, um acidente grave, desmaios, traumas, choques emocionais tranquilizando o paciente.

FLORAIS DE BACH

Rescue - (Rock Rose, Impatiens, Cherry Plum, Clematis, Star of Bethlehem)
Composto floral desenvolvido para ajudar as pessoas nas situações de emergência e para os primeiros socorros. Utilizado quando a pessoa vai enfrentar ou está enfrentando situações de grande tensão física, psíquica ou emocional.
Rescue é um composto floral desenvolvido pelo Dr. Bach para as situações de emergência e para os primeiros socorros. Serve quando a pessoa está passando ou está na iminência de passar por uma situação de forte tensão física, psíquica ou emocional. Deve ser tomado após um acidente, antes de ir ao dentista ou fazer uma prova de final de curso, após a perda de um ente querido, etc. Também serve para aquelas pessoas que estão submetidos a situações estressantes continuas (ex: pessoas que trabalham dentro dos distritos policiais sob o risco constante de motins). Em todos estes casos o composto Rescue ajuda a superar o problema de forma mais positiva. Muitos o consideram como "o confortador".
É constituído por cinco essências:
Star of Bethlehem: para as situações traumáticas.
Rock Rose: para o pânico e o desespero.
Impatiens: alívio da tensão mental extrema.
Cherry Plum: para aumentar o nível de controle sobre suas atitudes.
Clematis: para aumentar a consciência da pessoa, abalada pela situação crítica.
Por ser tomado em momentos de crise, este composto é utilizado comumente em altas dosagens. Uma pessoa em estado de choque pode tomá-lo aos goles diluído em água até a melhora de sua situação. Em caso de profunda tensão psíquica pode-se tomar quatro gotas de cinco em cinco minutos até a estabilização do quadro. Quando o quadro está estabilizado pode-se ir diminuindo a dosagem até que chegue as quatro gotas quatro vezes ao dia.
Obs: o uso do Rescue não substitui a busca de socorro médico de urgência.
Florais de Minas: no sistema floral de Minas existem dois compostos florais que fazem o mesmo papel do Rescue. No caso do Buquê de 9 flores é ampliado o número de essências componentes.
Buquê de 5 flores (Impatiens, Psidium, Bipinatus, Rosmarinus e Tagetes).
Buquê de 9 flores (Impatiens, Sambucus, Bipinatus, Rosmarinus, Tagetes, Arnica Campestre, Aleluia, Origanum, Artemísia.).
Caso clínico: menino, 9 anos, entrou correndo na casa do vizinho atrás de uma bola de futebol. O pastor alemão do vizinho o atacou, mas para sua sorte o dono viu o ataque e não deixou com que o cão desse mais que uma pequena mordida. A criança ficou em estado de choque. Imediatamente foi dado Rescue para ela.
O mesmo foi diluído na água e dado aos goles para a criança. Em pouco tempo estava recuperada e brincava como se nada tivesse acontecido. Por precaução tomou o composto floral por mais 10 dias.

sábado, 4 de outubro de 2014

O SIGNIFICADO DA CHAMA DAS VELAS

AO acender uma vela e fazer um pedido, o anjo da guarda passa a estar sintonizado com o seu protegido, assim envia-lhe mensagens através da forma como a vela arde:
·        Chama Azul Clara: o Anjo mostra que o pedido poderá sofrer algumas mudanças. Assim sendo, pede-lhe para ter calma, pois a realização do seu desejo pode estar prestes a concretizar-se. 
§        Chama amarela: significa que a felicidade está próxima.
§        Chama vermelha: indica que o pedido é favorável e que está a ser realizado.
§        Chama brilhante: mostra que o pedido está a ser ouvido e que vai ser atendido.
§        Pavio Brilhante:indica sorte e sucesso.
§        Chama que liberta pequenas faíscas:indica que o Anjo irá fazer surgir alguém para comunicar uma mensagem importante. Antes de o seu pedido ser concretizado é possível que sofra alguma desilusão, por isso esta é uma forma do Anjo avisar para que esteja preparado.
§        Chama que levanta e abaixa: significa que, como quem está a fazer o pedido está a pensar em várias coisas ao mesmo tempo, necessita colocar as ideias no lugar e concentrar-se naquilo que deseja ver resolvido.
§        Chama em forma espiralada: indica que o Anjo já está a encaminhar as preces para entidades superiores e que estas estão prestes a ser realizadas.
§        Pavio que se divide em dois: deverá repetir o seu pedido, porque, este foi feito de forma dúbia.
§        Vela que Chora: dificuldades em realizar o pedido.
§        Chama fraca: indica que o pedido deve ser reforçado.
§        Chama baixa: indica que o pedido vai ser realizado mas com alguma demora. 
§        Chama que treme: indica que para que o pedido seja realizado é necessário haver uma transformação.
§        Vela que se apaga sem motivo:  significa que o Anjo dará a sua ajuda na parte mais difícil do pedido mas o resto fica por conta da própria pessoa.
§        Vela que queima completamente: significa que o pedido foi aceite pelo Anjo invocado.
§        Quando se acendem várias velas e uma delas sobressai porque está mais brilhante do que as outras, significa sorte.
§        Quando se acende mais de uma vela, e todas as chamas estão brilhantes e altas significa que o pedido está a ser abençoado.

sexta-feira, 22 de agosto de 2014

MITOLOGIA GREGA-DEUSA VÊNUS

Vênus  é a deusa do amor e da beleza na Mitologia Romana. Equivale a deusa Afrodite da Mitologia Grega. Segundo o mito, Vênus era o ideal de beleza feminina. A deusa possuía um carro puxado por cisnes.
São duas as versões para a origem da deusa. Segundo uma delas, Vênus é filha de Júpiter (deus do dia, dos céus) e Dione (deusa das ninfas). Na outra versão, Vênus teria nascido da espuma do mar.
A beleza de Vênus era tanta, que Minerva (deusa da razão), Diana (deusa da lua e da pesca) e Vesta (a deusa do Lar) sentiram-se prejudicadas, já que os homens perdiam a razão por sua beleza. Procuraram Júpiter, pedindo que Vênus fosse desfavorecida de alguma forma, e lhe sugeriram o casamento como uma possibilidade.
Júpiter então, ordenou que a deusa Vênus se casasse com o deus mais feio dos deuses do Olimpo, o deus Vulcano (deus do fogo), que tinha marcas de cicatrizes no rosto e era coxo. Vulcano era filho de Juno, que por achá-lo feio demais, o atirou do alto do Olimpo. Segundo o mito, Vulcano demorou um dia e uma noite rolando até um povoado próximo ao vulcão Vesúvio, onde foi resgatado, cuidado e onde se tornou um grande artesão.
Ao casar-se, Vênus estava apaixonada por Marte (deus da guerra), com quem traia seu marido Vulcano. Apolo (deus da luz) revelou a traição de Vênus a Vulcano, que preparou uma armadilha para os amantes e os flagrou. Ao contrário do que esperava Vênus, Marte a abandonou. Enfurecida, Vênus transformou seu amor em ódio, e contra Marte lançou uma maldição. A partir de então, Marte se apaixonaria por toda e qualquer mulher que avistasse.
Vênus teve vários amantes, e com eles, vários filhos:
Com Marte (deus da guerra) - Harmonia, Cupido, Deimos e Fobos.
Com Mercúrio (mensageiro dos deuses) - Hermafrodito
Com Baco (deus do vinho) – Hymenaios e Priapo.
Com Anquises (mortal) - Enéias
Ao nascer Cupido (deus sedutor), Júpiter ordenou que Vênus desaparecesse com o filho, pois temia os danos que um ser tão sedutor poderia causar. Vênus o escondeu em um bosque, onde Cupido foi amamentado por leoas. Já crescido, Cupido fez algumas setas com cipreste, e treinou sua mira atirando nas leoas que o haviam alimentado. Mais tarde, passou a fazer dos homens as vitimas de suas setas, que despertava neles grande paixão.

MITOLOGIA GREGA - DEUSA VÊNUS




Vênus é a deusa do amor e da beleza na Mitologia Romana. Equivale a deusa Afrodite da Mitologia Grega. Segundo o mito, Vênus era o ideal de beleza feminina. A deusa possuía um carro puxado por cisnes.
São duas as versões para a origem da deusa. Segundo uma delas, Vênus é filha de Júpiter (deus do dia, dos céus) e Dione (deusa das ninfas). Na outra versão, Vênus teria nascido da espuma do mar.
A beleza de Vênus era tanta, que Minerva (deusa da razão), Diana (deusa da lua e da pesca) e Vesta (a deusa do Lar) sentiram-se prejudicadas, já que os homens perdiam a razão por sua beleza. Procuraram Júpiter, pedindo que Vênus fosse desfavorecida de alguma forma, e lhe sugeriram o casamento como uma possibilidade.
Júpiter então, ordenou que a deusa Vênus se casasse com o deus mais feio dos deuses do Olimpo, o deus Vulcano (deus do fogo), que tinha marcas de cicatrizes no rosto e era coxo. Vulcano era filho de Juno, que por achá-lo feio demais, o atirou do alto do Olimpo. Segundo o mito, Vulcano demorou um dia e uma noite rolando até um povoado próximo ao vulcão Vesúvio, onde foi resgatado, cuidado e onde se tornou um grande artesão.
Ao casar-se, Vênus estava apaixonada por Marte (deus da guerra), com quem traia seu marido Vulcano. Apolo (deus da luz) revelou a traição de Vênus a Vulcano, que preparou uma armadilha para os amantes e os flagrou. Ao contrário do que esperava Vênus, Marte a abandonou. Enfurecida, Vênus transformou seu amor em ódio, e contra Marte lançou uma maldição. A partir de então, Marte se apaixonaria por toda e qualquer mulher que avistasse.
Vênus teve vários amantes, e com eles, vários filhos:
Com Marte (deus da guerra) - Harmonia, Cupido, Deimos e Fobos.
Com Mercúrio (mensageiro dos deuses) - Hermafrodito
Com Baco (deus do vinho) – Hymenaios e Priapo.
Com Anquises (mortal) - Enéias
Ao nascer Cupido (deus sedutor), Júpiter ordenou que Vênus desaparecesse com o filho, pois temia os danos que um ser tão sedutor poderia causar. Vênus o escondeu em um bosque, onde Cupido foi amamentado por leoas. Já crescido, Cupido fez algumas setas com cipreste, e treinou sua mira atirando nas leoas que o haviam alimentado. Mais tarde, passou a fazer dos homens as vitimas de suas setas, que despertava neles grande paixão.

sábado, 9 de agosto de 2014

INVOCAÇÃO DO GATO PRETO

“Poder do gato preto,
A partir desta hora,
Reflita na luz,
Fique por perto,
Proteja todas as coisas”.

domingo, 3 de agosto de 2014

TIPOS DE VELAS USADAS PARA MEDITAÇÃO

O tamanho e o formato são muito importantes para uma boa concentração. Pode-se usar um tipo de vela que acende antes da meditação e tenha a duração exata dela. É importante que a vela nunca tenha sido acendida, pois não sabemos a que foi destinada e que vibrações captou.

A vela pequena com perfume, do signo ou com as cores do arco-íris ajudam a equilibrar o ambiente e a psique para uma boa concentração. É importante, quando se vai trabalhar com luzes e cores na meditação, estar realmente buscando um equilíbrio, como também roupas folgadas e confortáveis; é muito bom o banho antes da meditação noturna.

Com esta preparação limpamos o ambiente e a nossa aura para uma boa meditação. Em se tratando de velas podemos utilizá-las para concentração e meditação como também para orações e petições.

Acender velas para esses fins vem sendo uma prática usada pela humanidade desde que se descobriu o fogo. Acender velas é um ritual tão simples que talvez nisso esteja sua silenciosa força.

sexta-feira, 1 de agosto de 2014

VELAS COLORIDAS PARA CURA-SAIBA COMO FUNCIONAM

USE VELAS DE DIFERENTES CORES PARA DIFERENTES DOENÇAS
 

VERMELHA - Debilidade física, problema sanguíneos, resfriados, deficiências vitamínicas.
AMARELA - Problemas estomacais, doenças nervosas da pele.
LARANJA - Asma, febre, bronquites, tosse, deficiências digestivas, artrite.
VERDE - Problemas cardíacos, alta pressão arterial, úlceras e cânceres.
AZUL - Todas as infecções da garganta, dor de dentes, dores de cabeça, enxaquecas e insônia.
BRANCA - Usada na cura de qualquer doença grave.

VELAS PARA PROTEÇÃO

As velas têm uma grande vantagem sobre as forças negativas. São um símbolo de luz, como LUZ do CONHECIMENTO, contra depressões e pensamentos negativos.

Risque um círculo no chão da esquerda para a direita e acenda uma vela branca no centro. Concentre-se nela. O círculo representa a eternidade que não tem começo nem fim e não pode ser rompida e nem destruída. Você estará rodeado por um símbolo composto pela força mais importante e poderosa que a humanidade conhece: o FOGO.
Dentro desse círculo nada deverá temer, pois a LUZ afasta as sombras revelando a verdadeira face do medo. Imagine-se banhado em uma luz azul, parecendo feliz e radiante e, então... MEDITE.

AS VELAS SÃO AGENTES FOCALIZADORES DA MENTE E AUXILIADORES DA CONCENTRAÇÃO

Por essa razão abre a psique para o conhecimento de si próprio. O indivíduo atual tem somente 3% de consciência objetiva; nosso estado é de adormecimento, somos pessoas dispersas com dificuldade para investigar nosso interior. Ao nos concentrarmos na chama da vela nossa mente se aquieta e podemos, então, nos aprofundar em nossos labirintos mentais, deixamos a superfície e com um pouco de treino e paciência nossa consciência vem à tona. 
É necessário realizar o exercício retrospectivo, trabalhar com a imaginação positiva, a vontade criadora e concentração na contemplação. As chamas das velas na aplicação da meditação como contemplação consiste em escolher um tema para concentrar a atenção, visualizando e tentando descobrir unicamente pelo sentir, tudo sobre ele, observando todos os ângulos e compreendendo. Sabemos que meditar é não pensar, como também refletir é encontrar-se com a verdade. Vamos entender que meditação é também: “MEDITA-AÇÃO”. Isso quer dizer que se pode meditar: ANDANDO, COMENDO, FALANDO, BANHANDO, etc.

PRÁTICA PARA CONCENTRAÇÃO

Acenda uma vela branca, coloque-a pra queimar em uma mesa em frente a você, coloque um espelho atrás da vela para refletir a luz. Sente-se olhando para a chama, inspirando em três tempos e expirando em cinco tempos. Acalme a mente, esqueça todas as preocupações, pense somente no que está fazendo. Mova a vela para o lado e passe a fitar o espelho. Depois de alguns momentos o espelho pode embaçar-se e luzes coloridas poderão ser vistas flutuando. Não se preocupe, procure sentir a prática sem pensar. Não desvie seu olhar do espelho e sinta os efeitos benéficos dessa concentração. Não deve ultrapassar 10 minutos.


Muita luz e amor!

domingo, 27 de julho de 2014

COMO PODE A MENTE SOZINHA,CURAR DOENÇAS?

O PODER DA MENTE EM CURAR
Taí uma situação que vira e mexe deixa muito médico coçando a cabeça. Ao longo de anos de experiência clínica, não é difícil se deparar com histórias de pacientes que apresentam uma melhora acima da esperada ou até mesmo a reversão de um quadro que parecia sem solução. Milagre? Pouco provável. Apesar de ter tudo a ver com crenças. E não importa se a fé é em Deus ou na medicina. O fato de acreditar na cura é, em linhas gerais, o tal poder da mente – mais conhecido entre cientistas como efeito placebo.

Os placebos são muito usados em testes clínicos de novas drogas. Para determinar se uma determinada substância é eficiente, ela é comparada com uma inócua, quimicamente inativa. Assim, num estudo às cegas, metade de um grupo toma pílulas com o novo medicamento e a outra metade, pílulas de farinha. Em teoria, estes indivíduos não deveriam sentir nenhum benefício, mas na prática não é o que ocorre. Em média, cerca de 30% dos participantes que tomam placebo sentem alguma melhoria em sua situação.
RENASCENÇA PLACÉBICA
Desacreditado como mera sugestão do paciente e até ignorado por várias décadas, o efeito ganhou a atenção da ciência no início deste século, quando várias pesquisas começaram a mostrar que ele é realmente efetivo. E não somente nos testes clínicos. Ao “botar fé” que o tratamento recebido vai funcionar, o paciente desencadeia uma série de reações em seu corpo capazes de minimizar dores e melhorar a resposta do sistema imunológico (o exército de defesa do organismo).
Os mecanismos fisiológicos por trás desses resultados ainda não são bem compreendidos, mas alguns trabalhos já lançaram algumas pistas. Um estudo da Universidade de Wisconsin, divulgado em 2004, observou que pacientes mais otimistas quanto ao seu tratamento tendem a apresentar níveis mais baixos de cortisol, hormônio liberado em situação de estresse e que, em altas doses, pode inibir o funcionamento das defesas do organismo.
Outros estudos apontam que a expectativa de se sentir melhor aumenta no cérebro a liberação de dopamina, neurotransmissor associado ao prazer e à sensação de bem-estar. No ano passado, um grupo da Universidade de Michigan mostrou, em artigo na revista científica Neuron, que quanto maior era a confiança de um paciente nos benefícios de um suposto medicamento que ele estava tomando, maior era a liberação de dopamina.
A equipe, liderada por David Scott, observou por meio de imagens de ressonância magnética a ativação de uma região conhecida como núcleo acumbente. Ela faz parte do sistema de recompensa do cérebro, que reage diante de prazeres provocados por alimentos, bebidas, drogas, jogos, amor, dinheiro etc. Simulando o teste de um novo medicamento, os cientistas ofereceram a um grupo de voluntários somente pílulas de farinha. Em seguida, pediram que os participantes avaliassem quão grande era a expectativa deles sobre os efeitos do “remédio”, assim como o alívio da dor sentido após a ingestão da suposta droga inovadora. Os núcleos acumbentes dos mais confiantes foram os que mais se ativaram. E esses pacientes foram os que relataram menos dor após a ingestão do comprimido.
Em geral, essas e outras pesquisas apontam para a capacidade do organismo de combater doenças. A crença na melhora já se mostrou efetiva contra dores em geral, doenças ligadas ao estresse, alguns distúrbios psicológicos (como depressões leves) e até mesmo asma, artrite ou impotência. É o cérebro ajudando a si mesmo.
Efeito nocebo é o nome dado à versão do mal do efeito placebo: o remédio faz mal se a pessoa acreditar nisso

sábado, 26 de julho de 2014

O PODER DO PENSAMENTO POSITIVO

Muito se fala que a mente move montanhas. Você seria um ímã e atrairia tudo o que desejasse. A boa fortuna estaria ao alcance de suas mãos (ou melhor, da sua cabeça). Será? Uma atitude otimista faz um bem danado, sim. Mas ninguém consegue ficar rico só com a força do pensamento. Saiba como isso funciona
Pense. Em qualquer coisa. Numa casa, por exemplo. Imagine-a pintada de branco, com janelas azuis e cercada por um terraço com escadas que levam a um jardim. Ali estão margaridas, girassóis e uma árvore frondosa.
Nos 10 segundos que você levou para chegar até aqui, uma avalanche de sinais nervosos ocorreu no seu cérebro. No córtex (camada periférica dos hemisférios cerebrais), milhares de neurônios foram acionados e trocaram informações em frações de segundo. Arquivos de memória foram vasculhados e, sem que você pudesse controlar ou prever, a imagem de uma casa surgiu em sua mente. Por isso, você deve ter sentido um bem-estar, uma vontade de possuir essa casa de verdade.
Dentro de nossa caixa craniana ocorrem milhares de outros processos – esse que você acabou de perceber é o que podemos chamar de pensamento positivo, uma idéia que, nas prateleiras das livrarias, vem ganhando contornos de magia. Basta ter uma atitude otimista para atrair o que deseja. Dinheiro, amor, saúde, sucesso. Tudo. Qualquer coisa pode estar ao seu alcance se você pensar positivamente, com firmeza, dizem os autores de auto-ajuda.
“Aquilo em que você mais pensa ou se concentra se manifestará”, garante Rhonda Byrne. Essa australiana de 52 anos alega ter desenterrado uma verdade preservada a sete chaves por sábios, filósofos, cientistas e gente de sucesso. E revelou sua descoberta no filme O Segredo, que vendeu mais de 2 milhões de cópias em dvd no mundo inteiro. O livro homô­nimo, lançado por ela, também virou um fenômeno de público, com 6 milhões de exemplares vendidos em apenas um ano. Byrne resume o que descobriu em frases de efeito como: “Sua realidade atual ou sua vida atual é resultado dos pensamentos que você tem”. Hoje, uma legião de fãs segue seus ensinamentos.
Esse mistério alardeado por Byrne não é nenhum segredo. Já faz tempo que diversos escritores têm divulgado as benesses do pensamento positivo. Um dos primeiros a falar sobre o assunto, Norman Vicent Peale, autor de O Poder do Pensamento Positivo, em 1952 já dizia: “Mude seus pensamentos e você mudará seu mundo”. Hoje, a lista de livros que ensinam a usar os poderes da mente é quilométrica. Há o médico indiano Deepak Chopra (As Sete Leis Espirituais do Sucesso), o casal de videntes Esther e Jerry Hicks (Peça e Será Atendido), a palestrante motivacional Sandra Taylor (A Ciência do Sucesso), apenas para citar alguns dos mais badalados. Outro autor conhecido é o físico Amit Goswami (O Universo Consciente), cujo livro inspirou o filme Quem Somos Nós? (2005), espécie de documentário de auto-ajuda que recorre à física quântica para falar dos potenciais da mente.
Em comum, todas essas teorias têm o fato de recorrer a argumentos científicos para afirmar que é possível fazer o cérebro funcionar a nosso favor e gerar resultados surpreendentes. No caso da física, especialmente da física quântica, os autores nos comparam o tempo todo com elétrons (veja quadro na página 58).
Bastaria utilizar a técnica correta para colhermos os benefícios na saúde, trabalho e relacionamentos. É bom lembrar que, aos olhos da quase totalidade dos cientistas, essas teorias não fazem sentido nenhum. Por outro lado, a todo instante, deparamos com situações que parecem mostrar o contrário. O que dizer, por exemplo, de pessoas que parecem ter descoberto a fórmula secreta do sucesso e realmente se dão muito bem em tudo o que fazem? Ou dos otimistas a quem nada parece abalar? Ou ainda daqueles que dizem ter vencido doenças graças à atitude mental positiva? Relatos não faltam. Pois bem. Dentro deste caldeirão em que tudo parece ter o pensamento positivo como pano de fundo, você vai descobrir o que se fala a respeito, o que é fantasia, o que já foi comprovado e o que ainda permanece um mistério.
O que se diz por aí
Peça, acredite e receba. Simples assim é a fórmula apresentada por Rhonda Byrne, autora de O Segredo. “No momento em que você pede alguma coisa, e acredita, e sabe que já a tem no invisível, o Universo inteiro se move para deixá-la visível”, diz. No livro e no filme de mesmo nome, não faltam relatos de gente que conseguiu a cura de doenças, o amor ideal ou até um colar de diamantes como num passe de mágica. O segredo ensinado por Byrne é observar o Universo como uma lâmpada mágica – e se comportar como o Aladim. Ao esfregar a lâmpada – ou seja, ao pensar positivamente – seus desejos se materializariam. 
Na base dessa afirmação, está a crença de que os pensamentos são magnéticos e emitem uma freqüência poderosa capaz de influenciar as pessoas e coisas à nossa volta. De acordo com esse raciocínio, quando você pensa positivo, entra numa freqüência positiva e atrai coisas benéficas para a sua vida – o pensar negativo, segundo Byrne, causa o efeito inverso.
O guru indiano Deepak Chopra, outro astro que ensina como usar a mente positiva em seu benefício (ele orienta celebridades como Madonna), usa outro discurso para atingir o mesmo fim, ou seja: saúde, sucesso e riqueza. Segundo ele, o corpo deve ser entendido como um campo de energia que precisa estar em equilíbrio. Suas técnicas de meditação ajudariam na tarefa de chegar lá.
São centenas de teorias para quem deseja potencializar a mente. Os autores vêm de áreas diversas, da gestão de carreiras e esportes, passando pelo espiritismo e pela psicologia. Muitos afirmam ser especialistas em “potencializar a mente” e na “transformação pessoal”. Geralmente, elaboram suas teorias a partir das próprias experiências de sucesso e auto-superação. Dentro dessa babel de ensinamentos, porém, algumas idéias acabam se repetindo. É o tripé energia, magnetismo e holismo.
Energia, magnetismo e holismo

Para a física, de modo bem resumido, energia é a capacidade de um corpo executar um trabalho ou realizar um movimento (por exemplo, o fogo é uma fonte de energia empregada para cozinhar alimentos que, por sua vez, fornecem energia ao corpo). No caso da auto-ajuda, contudo, é bom você esquecer o que aprendeu na escola. Energia, segundo muitos desses autores, é uma força que anima todas as coisas, uma fonte de bem-estar e amor. Com o treinamento correto, ela poderia ser direcionada para todas as finalidades, inclusive as mais cotidianas – por exemplo, receber uma promoção no trabalho, achar uma vaga na garagem do shopping e evitar os quilos extras mesmo comendo além da conta. “Quando nos distanciamos dessa energia, surgem problemas, medos, carências e doenças”, diz a escritora Esther Hicks, em seu livro com o sugestivo nome Peça e Será Atendido.
O magnetismo (capacidade de alguns materiais se atraírem ou se repelirem) é outro conceito bastante apropriado pela literatura sobre pensamento positivo. A crença é que a mente atuaria como um ímã capaz de vibrar com força suficiente para atrair objetos e acontecimentos. Só que a idéia clássica da física de que pólos opostos se atraem não vale aqui. Pensamentos positivos atrairiam experiências positivas – e vice-versa. O escritor Michael Losier ilustra com um clássico exemplo: se você acordar mal-humorado, der uma topada na cama, queimar a torrada e não controlar a raiva, irá vibrar negativamente e atrairá vários problemas para o seu dia. No livro Lei da Atração – O Segredo Colocado em Prática, ele chama essa seqüência de causas e efeitos de Lei da Atração e diz que ela “sempre se harmoniza com sua vibração, seja ela positiva, seja negativa”.
Já o filme Quem Somos Nós? propagou outra idéia bastante popular: todos estamos interligados. “Você e eu somos um, há uma conexão invisível entre todas as coisas”, diz o filme. Esse conceito pode ser resumido numa única palavra: holismo (do grego holos, que significa “todo”). É mais ou menos aquela frase que diz: “Uma borboleta que bate asas no Japão pode causar um tornado no Brasil”. Alguns autores dizem que a nossa mente atuaria como a borboleta. E você, leitor, adestraria esse inseto como bem entendesse. Dessa forma, seria capaz de causar benefícios em série. Por exemplo: se você quiser muito uma resposta positiva de um emprego, vai conseguir não somente o trabalho como uma excelente colocação, um aumento de salário, viagens pelo mundo inteiro e logo um grande amor com quem terá 3 filhos lindos. É um efeito dominó.
Isso faz sentido?
A ciência, de um modo geral, vê o assunto com desconfiança, uma vez que faltam trabalhos acadêmicos reconhecidos para comprovar que essas teorias realmente funcionam. Em geral, os autores costumam apresentar muitos relatos de pessoas que afirmam ter tido sucesso com as técnicas de pensamento positivo – mas relatos isolados não provam nada, por mais incríveis que sejam. Existem normas que devem ser seguidas para um estudo ser levado a sério. É preciso observar o fenômeno, criar uma hipótese para explicá-lo, depois coletar dados relacionados àquilo que se estuda e, por fim, testar se a hipótese é realmente verdadeira. Esse processo pode demorar alguns anos.
O problema é que as teorias sobre o pensamento positivo costumam se apropriar de conceitos científicos para validar idéias que, como acabamos de falar, estão fora do campo da ciência. Nesse caso, a crítica mais aguda vem de áreas como a física e a neurociência. “Muitos tomam uma teoria e tentam generalizá-la para tudo”, diz o neurofisiólogo Roque Magno de Oliveira, professor da UnB.
Um exemplo é o uso do conceito de energia, que passou a significar algo diferente do que diz a física. “Na verdade, essas pessoas consideram energia aquilo que eu considero empatia. Isso não tem nada a ver com física, e sim com a psicologia das relações humanas”, afirma o físico Ernesto Kemp, professor do Instituto de Física da Unicamp. A física também rejeita a badalada Lei da Atração, que diz que os pensamentos criam campos energéticos à nossa volta. “O pensamento como energia, como uma espécie de campo que age a distância, é algo que nunca foi comprovado cientificamente”, explica Adilson José da Silva, professor do Instituto de Física da USP. Ou seja, nunca ninguém detectou esse tal “campo energético”. É verdade que, no cérebro humano, ocorrem estímulos elétricos o tempo todo. Mas, segundo Ernesto Kemp, os pulsos elétricos liberados durante as sinapses são tão fracos que a probabilidade de o campo eletromagnético que você está gerando com suas sinapses interagir com o de outras pessoas é nula.
Os neurocientistas, por sua vez, concordam que o estado de ânimo pode, sim, influenciar o nosso organismo de várias maneiras. Os hormônios associados ao estresse têm grande influência na consolidação da memória. Ou seja, a idéia de que pensar positivo faz bem não é absurda. “Quando estamos muito estressados, o nível dos hormônios secretados é alto e influencia negativamente esse processo”, afirma o neurocientista Martin Cammarota, pesquisador do Centro de Memória da PUC de Porto Alegre. De acordo com ele, não temos controle total sobre nosso cérebro nem sobre os processos químicos e celulares que ocorrem nele. “O ser humano é uma soma de circunstâncias. Por mais que você pense positivo, seus níveis de colesterol no sangue não vão diminuir somente em conseqüência disso”, ressalta. No caso do colesterol, dieta e exercícios são algumas das circunstâncias a ser consideradas.
Mas pensar positivo funciona?
Funciona. Mas não como a maioria das pessoas­ gostaria. O pensamento positivo não vai engordar sua conta bancária do dia para a noite. Nem fará carros e diamantes orbitar ao seu redor. Porém, segundo várias pesquisas, uma atitude otimista pode influenciar muito a resistência do organismo às doenças.
Uma comprovação disso veio da Universidade Harvard, nos EUA. Há 5 anos, um grupo de médicos da instituição descobriu que pensar positivamente pode fazer bem para os pulmões. Os pesquisadores avaliaram o estado de saúde de 670 homens na faixa dos 60 anos de idade. Também aplicaram testes de personalidade para identificar quem eram os otimistas e os pessimistas. Depois de 8 anos, constatou-se que a turma do bom humor tinha um sistema imunológico mais resistente a doenças pulmonares quando comparada ao grupo dos estressados. Até mesmo os fumantes otimistas apresentaram resultados melhores que os adeptos do tabagismo que eram, digamos, baixo-astral.
O coração também bate melhor quando estamos com bom humor. Os pesquisadores do Instituto Delfland de Saúde Mental, na Holanda, monitoraram homens com idade entre 64 e 84 anos durante 15 anos. A incidência de infartes e derrames foi menor entre aqueles que tinham uma atitude positiva. Os otimistas apresentaram ainda 55% menos risco de ter doenças cardíacas.
O que essas pesquisas revelam pode soar óbvio: pessoas com disposição para ver o lado positivo da vida tendem a cuidar mais da saúde, a praticar exercícios e se alimentar melhor. Porém, há outra explicação, que fala da relação entre os hormônios e o estresse – problema que os otimistas parecem enfrentar melhor em relação aos pessimistas. Longos períodos de irritação e melancolia influenciam a secreção de alguns hormônios. “No estresse crônico predomina a ativação do córtex das glândulas supra-renais com produção de cortisona, que é um hormônio imunossupressor, ou seja, que diminui a ação do sistema imunológico”, explica o médico Régis Cavini Ferreira, especialista em psiconeuroendocrinologia, uma área que estuda a relação entre cérebro, hormônios e comportamento. “Assim, evitando o estresse, o indivíduo tem melhor competência imunológica para se recuperar das doenças”, afirma. As glândulas supra-renais, aliás, parecem ser um dos principais termômetros do pensamento positivo no nosso corpo. Como o próprio nome diz, elas ficam na parte superior dos rins e sua função consiste basicamente na liberação de hormônios. Isso acontece como resposta ao nível de estresse a que formos expostos.
O poder da motivação
Quando o assunto sai da área de saúde e bem-estar, os resultados do pensamento positivo ainda são controversos – pelo menos no que diz respeito aos estudos acadêmicos. A ciência não confirma a eficácia do otimismo na obtenção de sucesso profissional ou do êxito em qualquer outra atividade. Contudo, não faltam exemplos de que alguma coisa parece funcionar a nosso favor quando adotamos uma atitude “para cima”. Ou melhor: quando estamos motivados. O técnico da seleção masculina de vôlei, Bernardinho, por exemplo, conhece bem os resultados que um time talentoso e focado no sucesso pode alcançar – como o pentacampeonato da Liga Mundial, o campeonato olímpico e o bicampeonato mundial. Há algum tempo, ele vem compartilhando sua experiência com grandes empresas, realizando palestras em que ensina os segredos do trabalho em equipe e da superação individual.
“Temos que buscar sempre a renovação e a qualificação individual. Cabe aos comandantes identificar líderes do grupo e trabalhar na motivação de todos para o sucesso coletivo”, disse Bernardinho em uma palestra na UnB. Nessa frase, ele resume alguns de seus principais pilares para o sucesso: superação, obstinação, treinamento, persistência, foco na liderança. E, claro, motivação. Misturando esses ingredientes com uma boa dose de trabalho, afirma o treinador, não tem erro. Pode ser nas quadras, no escritório, dentro de casa, na sala de aula.
A motivação é mesmo uma palavra de ordem dentro do vasto universo do pensamento positivo. No mundo dos negócios, ela veste uma roupagem mais elaborada, tem estratégias bem traçadas, baseadas no planejamento e na execução de metas.
É aqui que entra a programação neurolingüís­tica (PNL), uma outra referência quando o assunto é o poder da mente positiva. Criada nos anos 70 por um matemático e um lingüista americanos, a PNL ensina a reprogramar o cérebro por meio de exercícios envolvendo imagens, sons e toques. As técnicas, que ficaram populares no Brasil com os livros do médico Lair Ribeiro, são usadas para incrementar a criatividade, o aprendizado e a memória. Entre outras coisas, a PNL ensina que cada pessoa deve encontrar o seu “motivo” para entrar em ação, estabelecendo metas concretas e desejando ser extraordinária no que faz.
Os motivos que nos fazem agir são um assunto sério para a psicologia.  A motivação, nessa área de estudos,  é considerada o conjunto de fatores que impulsionam o nosso comportamento. Alguns são comuns a todo mundo, como a necessidade de se alimentar. Outros variam de pessoa para pessoa, como o desejo de realização e poder. “A motivação é aquilo que faz você levantar da cama todos os dias. E só você sabe quais são seus motivos”, afirma a psicóloga Valquíria Rossi, professora da Universidade Metodista de São Paulo. Pessoas motivadas geralmente têm objetivos claros e se esforçam para alcançá-los, e aí está uma parte da explicação para o sucesso. Por exemplo: se você está motivado a trocar seu Fusca por uma BMW, vai se esforçar para descobrir o que precisa fazer para mudar de carro e não desistirá facilmente.
Mas motivação não age sozinha. Ela deve estar aliada justamente ao otimismo. Em outras palavras: ao pensamento positivo. “Algumas pessoas têm predisposição para ver o futuro com mais otimismo e, então, assumem a responsabilidade pela própria vida e vão atrás do que desejam, sem responsabilizar os outros por eventuais fracassos”, diz ela. 
O negócio é que essas duas atitudes – motivação e otimismo – não podem ser adquiridas do dia para a noite. Insistir que deseja um carro se você, intimamente, está feliz andando de ônibus não vai motivá-lo a trocar de meio de transporte. E repetir “eu sou otimista” não vai transformar um pessimista de carteirinha em alguém “para cima”. Uma das coisas que contribuem para isso é a forma como fomos educados. Pensar positivo pode não ser fácil para alguém que cresceu ouvindo frases do tipo: “Não arrisque” ou “Não faça isso, pois não dará certo”.  “Se você cresce nesse tipo de família, provavelmente vai pensar assim”, afirma Valquíria.
Pensar negativo faz mal?
Depende. Em profissões que envolvem a previsão de riscos, por exemplo, um pouco de  pessimismo é até bem-vindo. Imagine um operador da bolsa que tem certeza que as ações irão subir. Ou um controlador de vôo que sabe que os aviões não irão colidir nunca. O pessimismo – que pode ser traduzido aqui como uma certa ansiedade e medo do fracasso – faz uma diferença bem positiva nesses casos.
Durante provas e exames, a tática de pensar positivo ou relaxar demais pode igualmente sair pela culatra. Nessas horas, uma pequena dose de estresse irá contar pontos a seu favor. Esse estresse agudo, ao contrário do crônico, não prejudica o sistema imunológico. “Quando o nível de produção dos hormônios associados ao estresse é moderado, ficamos em estado de alerta. Isso nos ajuda a manter a atenção e nos predispõe à batalha”, explica o neurocientista Martin Cammarota, do Centro de Memória da PUC de Porto Alegre. Atletas, por exemplo, costumam se sair melhor nas competições quando estão mais tensos, uma vez que secretam mais adrenalina. Nesse caso, o estresse é percebido pelo corpo como algo bom.
Claro que pensar repetidamente em coisas desagradáveis não faz bem para ninguém – inclusive, pode fazer mal à saúde. Segundo a psicóloga Susan Andrews, a longo prazo, a secreção do cortisol – um hormônio liberado em maior quantidade durante o estresse crônico – pode matar até 25% dos neurônios do hipocampo. Essa é a parte do cérebro responsável pela memória e pelo aprendizado. “Por isso, quando estamos muito estressados e irritados, ficamos confusos e esquecidos”, explica.
O médico Régis Cavini também investigou o pensamento negativo. Ele avaliou a relação entre a lembrança de acontecimentos traumáticos e o funcionamento do cérebro. Descobriu que, ao evocarmos uma memória traumática, a secreção de hormônios associados ao estresse aumenta como se estivéssemos revivendo aquela experiência. “Ao lembrarmos de um trauma, o vivenciamos outra vez em sua plenitude metabólica e emocional”, diz o pesquisador, que conduziu a investigação no Instituto de Psicologia da USP. Aí pode estar a explicação científica para a antiga idéia de que remoer­ o passado faz mal ou de que desejar o mal a alguém faz o feitiço virar contra o feiticeiro.
Alimentar idéias negativas, aliás, pode ser também um clássico sintoma de que algo não anda bem. “Às vezes, a pessoa sofre de depressão, ansiedade ou simplesmente aprendeu a ter pensamentos negativos ainda na infância com o pai e a mãe. E assim entra num círculo vicioso”, diz o neurofisiólogo e psicanalista Roque Magno, da UnB. A psicoterapeuta Eva Strum defende o acompanhamento médico para os casos em que o pessimismo se torna crônico. Lembra, ainda, que doses pequenas de pensamento positivo – conquistadas, por exemplo, durante a leitura de um livro ou em atividades lúdicas – podem ajudar. Há 6 anos, ela fundou a ong Pensamento Positivo, formada por voluntários que visitam hospitais de São Paulo para divertir os pacientes com jogos e músicas. “Ao brincar, você mexe com a endorfina, que é um medidor da sensação de dor. Quanto mais relaxado você fica, menos dor sente”, afirma. A equipe do Pensamento Positivo hoje percorre 11 hospitais paulistanos a cada semana. Para os voluntários, se a ciência comprova ou não os efeitos dessa terapia antipessimismo é o que menos importa.
Porque só se fala nisso
Desvendar os poderes da mente – essa insondável caixa cinzenta onde a vida pulsa e residem tantos mistérios – tem sido a meta de gerações. O assunto ganhou fôlego a partir dos anos 60, nos EUA, no auge da contracultura. Era a época das comunidades alternativas, da valorização do misticismo oriental, da preocupação com a natureza e dos experimentos com  drogas alucinógenas. Nesse caldeirão de novidades, surgiu o Movimento do Potencial Humano, que reunia psicólogos, gurus e adeptos de terapias alternativas. Essa turma afirmava que o ser humano possui capacidades inexploradas e que é possível transcender a mente com o uso de técnicas que envolvem desde a meditação até massagens especiais. As idéias fervilhavam principalmente no Instituto Esalen, na Califórnia, EUA, um famoso ponto de encontro de hippies, terapeutas, escritores e pesquisadores abertos a novas formas de conhecimento. Ali surgiu o que atualmente algumas pessoas chamam de new age – ou nova era –, uma mistura de práticas espiritualistas, terapêuticas e de auto-ajuda que influenciaram bastante a cultura de hoje em dia e o modo de viver de muitas pessoas.
Outros fatores também deram um empurrão na história do pensamento positivo como um tema que norteia a vida moderna: o individualismo, o avanço da ciência e o declínio das religiões tradicionais. Faz tempo que os mitos e dogmas religiosos deixaram de fazer sentido para muita gente. Os dois últimos censos demográficos do IBGE mostraram isso em números. Em 1991, a pesquisa revelou que 4,7% da população brasileira (7 milhões de pessoas) se declaravam sem religião. Em 2000, o percentual subiu para 7,4%, ou seja 12,4 milhões (veja reportagem na página 86 sobre o pensador ateu Richard Dawkins).
Na hora de entender os fenômenos do mundo ou encontrar respostas para seus anseios, cada vez mais pessoas recorrem à ciência ou às propostas da nova era. Aí, podem entrar em cena o misticismo oriental e outras novas formas de religiosidade. A auto-ajuda também pega sua carona aqui. A fé nos deuses cada vez mais dá lugar à crença no poder do homem – ou na mente do homem. “Em vez de esperar por  uma religião, as pessoas tomaram para si mesmas a tarefa da salvação”, observa o antropólogo Silas Guerriero, professor da PUC de São Paulo. “Salvar-se, nesse caso, tornou-se sinônimo de ser bem-sucedido, feliz, realizado, enfim, colocar em prática o potencial que cada um tem”, afirma.
Um outro ponto que contribui para esse conjunto de influências é o apelo crescente ao consumo desenfreado da sociedade em que vivemos. Para muita gente, o pensamento positivo é mais um meio de ter, comprar, possuir. Até mesmo muitas igrejas andam trabalhando nessa linha. Entre algumas neopentecostais, um ramo do protestantismo que emergiu nos anos 70, por exemplo, há o discurso de que o verdadeiro fiel pode “exigir” que Deus realize seus desejos. A única diferença é que, nesse caso, o caminho para alcançar o sucesso está na fé. Pensando bem, talvez nem exista diferença. Afinal, sem a comprovação da ciência, o poder miraculoso da mente, por muito tempo, pode continuar sendo apenas uma questão de crer ou não crer – e a escolha da crença vai do freguês. Pode ser em Deus, ou na própria mente.
Também não é exagero afirmar que o investimento no pensamento positivo pode ser encarado como uma forma moderna de escapismo. “Para muitas pessoas, isso é um alívio, pois essas técnicas irão poupá-las do trabalho de questionar qual o sentido de sua vida, o melhor caminho para seguir e a que atividades desejam se dedicar”, comenta a filósofa  Dulce Critelli, da PUC-SP. As dúvidas existenciais e o sofrimento dão lugar à busca desenfreada pela casa nova, pelo carro de luxo, pelo emprego dos sonhos, pelos amores incríveis.
Uma coisa é certa: os autores mais famosos do gênero conquistaram tudo isso. Em pouco mais de um ano, Rhonda Byrne acumulou uma fortuna de US$ 48,5 milhões. No mês de maio, ela foi eleita pela revista Time uma das 100 pessoas mais influentes do mundo. Deepak Chopra abandonou uma sólida carreira de médico endocrinologista para comandar o Chopra Center for Wellbeing (Centro Chopra para o Bem-Estar), um império da auto-ajuda sediado na Califórnia. Seus livros, cursos e palestras rendem a ele mais de US$ 15 milhões por ano. Se o sucesso deles veio graças ao pensamento positivo ou a idéias brilhantes aliadas a uma boa estratégia de marketing, não se sabe. Talvez esse seja o verdadeiro segredo.
Dinheiro amor saúde
Pensar positivo não faz carros e jóias orbitar ao seu redor. Mas uma atitude otimista pode, sim, ajudar na sua saúde e no seu bem-estar.
48,5 milhões de dólares. Essa é a fortuna acumulada por Rhonda Byrne, autora do livro O Segredo, em pouco mais de um ano.
"Cabe aos comandantes identificar os líderes do grupo e trabalhar na preparação e motivação de todos para  o sucesso."
Bernardinho, técnico campeão mundial de vôlei, medalhista olímpico.
Ciência ou auto-ajuda
É muito comum as teorias sobre pensamento positivo recorrerem à física quântica para legitimar suas idéias.

A física explica tudo?

No início do século passado, o surgimento da física quântica – ciência que estuda o movimento dos átomos e partículas subatômicas – causou uma revolução na nossa forma de entender a realidade. Até então, víamos o mundo apenas pelas lentes da física clássica. Com uma boa dose de certeza, conseguíamos avaliar as características dos objetos ao nosso redor e prever seus movimentos. Por exemplo: se você jogar um copo para o alto, sabe que ele vai cair, certo? Também pode calcular sua velocidade, trajetória e a força do seu impacto. Essas leis valem ainda hoje. Mas a física clássica não se aplica ao mundo quântico – no lugar do velho determinismo, é a incerteza que rege o microcosmo. Para começo de conversa, as partículas microscópicas se comportam de maneira imprevisível. Elas são encaradas como ondas de possibilidades. Ou seja, podem estar ali, aqui e acolá. E tem mais: um elétron pode influenciar outro elétron a distância. Esses princípios atiçaram a curiosidade de muita gente e inspiraram as mais variadas interpretações. O que se diz é que nós todos nos comportamos como verdadeiros elétrons – só que em tamanho aumentado, bem entendido. Veja a seguir as fontes da física usadas pelas teorias de auto-ajuda.
1. Podemos influenciar a realidade
O que diz a física quântica - O elétron não tem uma existência física. Ou seja, ele não é uma pessoa como eu e você. Ele não pára quieto e é capaz de estar em vários lugares ao mesmo tempo. Quando um elétron é observado com um instrumento, ele pára em um só ponto, ou seja, interferimos no seu rumo. “Mas não temos nenhum controle sobre o lugar em que a partícula vai parar. Se eu quiser que ela reaja a meu favor, não vou conseguir”, diz o físico Adilson José da Silva, professor do Instituto de Física da USP.
Como esta teoria é apropriada - Esta idéia vem sendo usada para justificar a crença de que a mente é capaz de alterar a realidade. O pensamento positivo, nesse caso, influenciaria tudo e mudaria o rumo dos acontecimentos. Do mesmo jeito que influenciamos a parada de um elétron. “A física quântica dá a você o controle sobre o seu futuro, permitindo que você altere a direção do seu destino”, diz Susan Anne Taylor, psicóloga que faz palestras na área motivacional, no livro A Ciência do Sucesso.
2. Todas as coisas estão conectadas
O que diz a física quântica - Em laboratório, os cientistas conseguem fazer com que os átomos interajam, comuniquem-se entre si. É possível fazer com que eles se comportem de forma interligada – ao mexer em um, outro também se mexe. Esse processo independe da distância entre as partículas, é como se o espaço não existisse. Se você mexer com um átomo em Santos, pode fazer com que outro em Saturno se movimente. Esse fenômeno é conhecido como “entrelaçamento de partículas”.
Como esta teoria é apropriada - Batizado por Albert Einstein, nos anos 30, de “ação fantasmagórica a distância”, esse princípio quântico de entrelaçamento de partículas já foi utilizado por diversas áreas. Tentaram explicar, por exemplo, a telepatia, justificar consultas oraculares a distância e, é claro, reforçar a idéia de que o pensamento pode modificar a realidade. Também deu respaldo à crença na sincronicidade, ou seja, de que não há coincidências e que tudo no Universo está ligado.
3. Você pode curar sua vida
O que diz a física quântica - Os elétrons comportam-se como ondas e se propagam pelo espaço. Mas também são partículas, ou seja, objetos muito pequenos. Essa dupla característica, aparentemente contraditória, é chamada pela física de “dualidade onda-partícula”. Esses dois aspectos, em conjunto, devem ser considerados na observação e no momento de estudo do comportamento e posicionamento dos elétrons. Não se pode levar em conta que um aspecto funciona sem o outro.
Como esta teoria é apropriada - A história da dualidade dos elétrons aconteceria em nossa vida diária. Por isso, com relação à nossa saúde, é preciso unir sempre dois aspectos: mente e corpo, assim como os elétrons no caso da onda-partícula. Para alcançar a cura, é preciso superar esse dualismo. Os físicos Fritjof Capra e Amit Goswami levaram essa idéia além. Eles sugerem a união entre a física quântica e a filosofia oriental como caminho para compreender toda a existência.

Palavra de fé

Conheça algumas religiões que professam a fé no pensamento positivo e nos poderes da mente
Cultura Racional
O movimento religioso brasileiro que, nos anos 70, teve Tim Maia como integrante mais famoso prega a leitura do livro Universo em Desencanto (com 1 006 volumes) para quem deseja se “imunizar” contra as energias negativas e colher benefícios nos planos físico e astral.
Cientologia
Criada nos anos 50 pelo escritor de ficção científica Ron Hubbard, a Igreja preferida de celebridades como Tom Cruise e John Travolta ensina os poderes da dianética, a “ciência da mente”. Comprando livros, cds e assistindo a palestras, o fiel aprende a potencializar o cérebro para alcançar a realização.
Ciência Cristã
O pecado está apenas na sua mente, dizem os fiéis dessa Igreja fundada no final do século 19, nos EUA, e que faz a própria interpretação da Bíblia. Para os adeptos, é possível curar todos os males com tratamentos à base unicamente de orações.
Seicho-No-Ie
Misto de filosofia e religião focada na cura. Fundada no Japão, nos anos 30, também ensina técnicas de meditação para quem busca sucesso profissional, quer descobrir novos talentos ou deseja solucionar problemas financeiros e amorosos.